OPINIÃO

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Câncer de mama: simples cuidados são primordiais

Da Redação

| Edição de 17 de outubro de 2019 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A edição de ontem da Tribuna trouxe uma reportagem apontando que, desde 2015, 159 mulheres morreram de câncer de mama na área da 16ª Regional de Saúde (RS) de Apucarana. Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) estimam que, somente em 2016, cerca de 60 mil mulheres receberam o diagnóstico de algum tipo da doença em todo o Brasil. A detecção precoce é um dos métodos mais eficientes utilizados para o diagnóstico do câncer. No caso do câncer de mama sabe-se que 95% dos casos diagnosticados no início têm possibilidade de cura.

A detecção precoce é realizada através de três métodos básicos: o exame clínico das mamas, realizado pelo médico ginecologista, mastologista ou profissional de saúde treinado; a mamografia anual, feita com auxílio de aparelho próprio para esta detecção; e o autoexame das mamas, feito pela própria mulher. Estes exames precisam ser intensificados em mulheres com 40 anos ou mais. Atenção especial também deve ter a mulher com câncer de mama no histórico familiar.
Hábitos saudáveis também contribuem bastante para a redução das chances de desenvolver o mioma. É consenso entre pesquisadores que A mulher moderna está mais exposta ao câncer do que em outras épocas justamente por causa do estilo de vida que levamos atualmente. Alimentação saudável e a prática de exercícios físicos, por exemplo, podem contribuir para evitar o câncer de mama, uma vez que a obesidade é um dos fatores de risco para o surgimento da doença. Altos níveis de estresse também podem afetar o quadro clínico.
O Outubro Rosa, presente no calendário há vários anos, tem chamado a atenção das mulheres para o problema. Isso fez com que, nos últimos anos, o índice de sucesso nos tratamentos da doença aumentassem consideravelmente. É só tomar como base que as 159 mortes registradas desde 2015 na região correspondem a menos da metade das mulheres sendo tratadas hoje, apenas no Hospital da Providência, em Apucarana, sem contar as que já receberam alta ao longo desses quase cinco anos em questão. O número de óbitos ainda está acima do aceitável, mas estamos evoluindo. E não há saída melhor do que a prevenção.