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Diário de quarentena vira livro infantil

DA REDAÇÃO

| Edição de 08 de janeiro de 2022 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A apucaranense Isabela Ferracini Marchi, de apenas 10 anos, encontrou uma forma diferente de passar o tempo durante a quarentena imposta pela pandemia de Covid-19. A pequena decidiu expressar seus sentimentos através da escrita e resolveu publicar em um livro a sua experiência.

“A Casa da Quarentena”, foi escrito entre 2020 e 2021, e publicado no ano passado. Isabela relata a visão de uma criança em relação às mudanças impostas por conta da pandemia de Covid-19, e mostra as maneiras divertidas que ela e sua família encontraram para vivenciar as limitações sociais que foram intensas. O livro é uma obra divertida, com ilustração rica e muitas dicas para as crianças que amam resolver situações usando a criatividade.
Isabela conta que escreveu para ajudar outras crianças a enfrentar o período difícil. “Tudo começou com um diário, através da escrita eu ia me expressando, então minha avó me deu a ideia de escrever um livro. Demorei dois meses para escrever tudo, depois passamos pelo processo de ilustração e gráfica, até que o livro foi lançado”, contou.
A escritora mirim de Apucarana chegou a realizar uma tarde de autógrafos, no fim do ano passado, na escola CódigoKid, onde estuda. Foi uma forma de dividir com os colegas, a alegria de concluir o projeto.
Segundo a mãe da menina, Luciana Glade Ferracini Marchi, tudo começou de uma forma muito natural. “Sinto muito orgulho dela. Fomos para a casa da minha irmã logo que iniciou a pandemia, quando soubemos que teríamos que ficar duas semanas sem sair de casa. Como moro em um apartamento com minhas duas filhas, minha irmã nos convidou para passar esse tempo lá, já que a casa é grande e tem um amplo terreno para as meninas brincarem. Minha mãe também ficou lá conosco. Por fim, a pandemia foi se prorrogando e acabamos ficando 6 meses. Durante este tempo, incentivávamos as meninas a sair dos eletrônicos, fazer outras atividades, e a Isabela começou um diário. Ela gostou de registrar o dia-a-dia, em seguida disse que iria fazer um livrinho, mas pegou gosto pela experiência e quis escrever um livro de verdade. Foi uma surpresa, relata a mãe da pequena escritora.
(ALINE ANDRADE)