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Exportações crescem 12% na região

DA REDAÇÃO

| Edição de 28 de janeiro de 2021 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A região encerrou 2020 com exportações em alta. Os 13 municípios com vendas ao mercado internacional exportaram US$ 165,8 milhões, segundo dados do Ministério da Economia. O volume de negócios superou em 12% o registrado em 2019, quando as vendas somaram 

US$ 147 milhões.
No ano passado, Arapongas se manteve como município de maior volume de exportações. As empresas da cidade venderam US$ 69,6 milhões no mercado, um aumento de 13% em relação ao ano anterior. Apesar da pandemia, os móveis se mantiveram carro-chefe de Arapongas. Com vendas de US$ 32,1 milhões, os móveis correspondem a 53% do volume total exportado.
Segundo no ranking regional de exportações, São Pedro do Ivaí somou US$ 37,8 milhões em vendas externas, um ganho de 5% em relação ao ano anterior. O produto mais importante na pauta de exportações do município, a levedura, foi responsável por 68% das vendas do município: US$ 25,9 milhões.
Em Apucarana, que tem uma gama de exportações mais variada, com vendas na área de farinha de cereais, couro e tecidos, as vendas externas foram 12% maiores em 2020. Foram exportados US$ 27,4 milhões com destaque para o setor de couros, responsáveis por 19% das exportações, totalizando US$ 5,2 milhões.
Para o economista Rogério Ribeiro, que é professor da Unespar, o mercado deve se manter favorável em 2021. “São vários fatores. Primeiro o câmbio, que deve se manter elevado e isso vai fazer com que os nossos produtos continuem baratos. Isso é bom desde que a inflação dos custos de produção não cresça”, comenta. 
Ele destaca que outro fator é a questão da pandemia. “Com a vacinação em um estágio bem avançado no resto do mundo, há uma tendência de retomada mais rigorosa da atividade econômica no setor externo nos países da Europa, Estados Unidos, além da própria China e Ásia. E isso vai exigir mais insumos, mais compras então a uma tendência sim do Brasil exporta mais”, comenta. 
Segundo ele, Apucarana, que tem uma exportação muito forte de milho e derivados, deve se beneficiar tanto pelo fator câmbio como pelo aumento da demanda no mercado internacional. 
“Resta só trabalhar na questão de estratégica de conquistar esses mercados lá fora e garantir uma imunização através da vacinação na nossa região para retornamos de forma mais vigorosa ao nível de atividade econômica que a gente tinhas em anos anteriores o de 2020”, comenta. 
(COLABOROU ALINE ANDRADE)