POLÍTICA

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Guedes fala em ‘debandada’ no Ministério da Economia

DA REDAÇÃO

| Edição de 12 de agosto de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Os secretários especiais de Desestatização, Salim Mattar, e de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel, pediram demissão, informou na tarde de ontem o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Guedes deu a informação em entrevista após uma reunião no Ministério da Economia com o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). “Se me perguntarem se houve uma debandada hoje, houve”, disse Guedes. Segundo o ministro, apesar das demissões, o governo vai “avançar com as reformas”.
“Nossa reação à debandada que ocorreu hoje vai ser avançar com as reformas”, afirmou.
Com as saídas de Mattar e Uebel, são seis os integrantes da equipe econômica que deixaram o governo. Além dos dois, já haviam saído Marcos Cintra, ex-secretário da Receita Federal, demitido; Caio Megale, ex-diretor de programas da Secretaria Especial de Fazenda; Mansueto Almeida, ex-secretário do Tesouro Nacional, que pediu para sair; e Rubem Novaes, ex-presidente do Banco do Brasil.
De acordo com Paulo Guedes, o secretário Sallim Mattar afirmou que estava insatisfeito com o ritmo das privatizações. “O que ele me disse é que é muito difícil privatizar, que o estabilishment não deixa a privatização, que é tudo muito difícil, tudo muito emperrado”, declarou Guedes.
No caso de Paulo Uebel, o secretário estaria insatisfeito com o andamento da reforma administrativa. “A reforma administrativa está parada. Então, ele [Uebel] reclama que a reforma administrativa parou. A transformação do estado tem várias dimensões”, afirmou Guedes.