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Jandaia lidera em geração de empregos

Renan Vallim

| Edição de 23 de janeiro de 2019 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Jandaia do Sul liderou a geração de empregos na região em 2018. Foram exatas 400 vagas criadas no ano passado, com a construção civil sendo um dos principais destaques. Ivaiporã aparece na sequência, com 166 novas vagas de emprego, seguida por Arapongas, com 95. No total, os 26 municípios do Vale do Ivaí mais Arapongas criaram 199 empregos ao longo do ano passado. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, que divulgou ontem os dados de dezembro.

Imagem ilustrativa da imagem Jandaia lidera em geração de empregos

Os números de Jandaia do Sul foram, em grande parte, alavancados pelo setor de construção civil. O cargo de servente de obras foi o que registrou o maior saldo no ano: 72 novas vagas. Em seguida aparece motorista de caminhão, com 55 novos postos de trabalho, e operador de caixa, com 19. Foram criadas ainda 17 vagas para pedreiro.
O prefeito Benedito José Pupio, o Ditão (PSC), destaca o setor industrial como principal ‘motor’ na geração de empregos. “Temos várias empresas grandes na cidade, que têm investido bastante para aumentar a produção no município. Isso acaba gerando empregos e movimentando a economia”.
Ele ressalta ainda que a prefeitura tem atuado no sentido de incentivar o crescimento econômico de Jandaia do Sul. “Estamos retomando a cessão de terras através de comodato para empresas que querem se instalar na cidade. Além disso, temos programas de incentivo em setores estratégicos, como a avicultura e parcerias na realização gratuita de cursos de capacitação. Tudo isso, indiretamente, ajuda a reaquecer a construção civil”.
Ivaiporã aparece na sequência, com a criação de 166 vagas de emprego. Com saldo de 26 vagas, vendedor de comércio varejista foi o cargo com maior aumento de postos de trabalho, seguido por operador de caixa, com 23 novas vagas, e os cargos de professor de ensino superior e faxineiro, ambos com saldo de 21 postos de trabalho novos.
Arapongas criou 95 vagas de emprego no ano. Os cargos com maior alta foram alimentador de linha de produção, com 441 novas vagas, operador de caixa, com 136, e repositor de mercadorias, com 95. Já Apucarana terminou 2018 com saldo negativo. Foram cortados 326 postos de trabalho, maior redução da região. As maiores reduções foram nos cargos de servente de obras (-138 vagas), costureiro (-117) e motorista de caminhão (-59).
Ao todo, 18 municípios tiveram saldo positivo na criação de empregos na região e nove registraram saldo negativo. Apesar de, no geral, o saldo total ter sido positivo, houve recuo de 62,5% na criação de empregos, visto que o resultado de 2017 foi de 531 empregos criados.
O Brasil encerrou 2018 com saldo positivo de 529,5 mil empregos formais, segundo o Caged. Esse foi o primeiro saldo positivo desde 2014, quando houve geração de 420,6 mil empregos formais.
O setor que gerou o maior saldo positivo foi o de serviços, com 398,6 mil, seguido pelo comércio (102 mil). A administração pública foi a única a registrar saldo negativo, 4,19 mil.
O Paraná também apresenta o melhor resultado na geração de empregos desde 2014. Foram criadas 40.256 novas vagas com carteira assinada em 2018, o que representa um aumento de 230% em relação a 2017.