POLÍTICA

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Ministra do STF assume Presidência da República

Folhapress

| Edição de 14 de abril de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Cármen Lúcia, assumiu ontem a Presidência da República no lugar de Michel Temer (MDB), que viajou ao Peru para participar da Cúpula das Américas.

Imagem ilustrativa da imagem Ministra do STF assume Presidência da República


A presidente do Supremo exercerá o cargo por apenas um dia para evitar que os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), se tornem inelegíveis neste ano.
Na primeira vez em que está exercendo o cargo, Cármen Lúcia despachou do Palácio do Planalto na parte da tarde, onde tinha documentos para assinar, seguindo o protocolo. Auxiliares disseram que ela não participará de eventos públicos como chefe do Executivo.
Cármen Lúcia foi à base aérea se despedir de Temer, que viajou pela manhã.
É a segunda vez que a Presidência é exercida por uma mulher -a primeira foi Dilma Rousseff (PT), que sofreu impeachment em 2016. A expectativa é que Temer retorne ao Brasil neste sábado e reassuma o cargo.
Em 2006, quando Lula era presidente e viajou à Argentina, a então presidente do STF, ministra Ellen Gracie, quase assumiu o Palácio do Planalto interinamente devido às ausências do País do vice José Alencar e dos presidentes da Câmara e do Senado à época, Aldo Rebelo e Renan Calheiros. De última hora, Renan desistiu da viagem e sentou-se na cadeira presidencial.
A agenda de Cármen Lúcia nesta sexta, divulgada pelo STF, incluiu audiências com a ministra Grace Mendonça (Advocacia-Geral da União) e com o general Joaquim Silva e Luna (ministro da Defesa), com o senador Valdi Raupp (MDB-RO), com representantes de entidades do setor de transportes e com o presidente da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), Jayme de Oliveira.
Assessores palacianos disseram que, em casos como esse, é comum que sejam deixados atos menos expressivos para o substituto do presidente assinar.