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Sistema eleitoral misto

Editoria de Política

| Edição de 28 de maio de 2017 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O relator da reforma política, deputado Vicente Candido (PT-SP), antecipou para 2022 o ano em que passará a ser adotado o sistema eleitoral misto. A previsão consta da nova versão apresentada nesta semana à comissão especial que debate o assunto. Anteriormente, o relatório apresentado no início do mês estabelecia a implementação desse sistema a partir de 2026. O sistema misto prevê que metade dos eleitos virá da lista fechada e a outra metade, do sistema distrital, que é majoritário. Nesse caso, vence o candidato que levar o maior número de votos no distrito. O sistema atualmente em vigor é o proporcional. Assim, são eleitos os candidatos que obtiverem mais votos dentro de uma combinação de votos próprios e, ainda, da coligação ou da legenda. O relatório definiu, em relação às eleições de 2018 e 2020, a lista pré-ordenada pelos partidos.

Satisfeito O prefeito de Rosário do Ivaí, Ilton Shiguemi Kuroda (PSC), se manifestou satisfeito com a reunião da Associação dos Municípios do Vale do Ivaí (Amuvi), realizada em sua cidade na última sexta-feira. Segundo ele, o encontro foi bastante produtivo pelos temas debatidos.

Segurança Um dos principais assuntos debatidos na reunião da Amuvi foi a questão da falta de segurança pública nos pequenos municípios, que têm sido alvos de ataques de quadrilhas especializadas a agências bancárias. O prefeito Ilton Kuroda relatou o drama vivido pelas famílias de Rosário do Ivaí.

Coleta de lixo A possibilidade de cobrança da taxa de coleta de lixo pelas prefeituras nas contas de água da Sanepar também foi assunto discutido em Rosário do Ivaí. Mas o presidente da Amuvi, prefeito Beto Preto (PSD), de Apucarana, quer ampliar o debate em outra reunião técnica.

Moção de Aplausos O presidente da Amuvi, Beto Preto, propôs uma Moção de Aplausos aos cafeicultores do Vale do Ivaí que se destacaram no Concurso Café Qualidade Paraná em nível de Estado, onde cinco do Vale foram vencedores. Moção foi aprovada e será entregue no dia 5 de junho em Apucarana. 

Presentes Várias autoridades participaram da reunião da Amuvi. Entre elas, o ex-governador Orlando Pessuti (PMDB), o deputado federal Ênio Verri (PT), os deputados estaduais Stephanes Júnior (PMDB) e Wilmar Reinchbach (PSC) e Sérgio Balhs, gerente regional da Sanepar em Londrina.
Mais sessão Os vereadores Marcos da Vila Reis (PSD), Lucas Leugi (Rede) e Professor Edson (PPS) vão apresentar nesta semana projeto de resolução estabelecendo mais uma sessão ordinária durante a semana em Apucarana. A princípio, esta seria realizada às quintas-feiras à tarde.

Debates Para Marcos da Vila Reis, que sugeriu a ideia de duas sessões na semana, o objetivo é dar condições para que os vereadores possam ampliar os debates sobre os problemas de Apucarana e, ao mesmo tempo, apressar a votação de projetos. Ele lembra que que outras câmaras, como Londrina e Maringá, já fazem duas sessões.

Na audiência Vereadores de vários municípios da região, principalmente de Arapongas e Rolândia, participaram em Apucarana, quinta-feira à noite, da audiência pública promovida pela Frente Parlamentar Contra Prorrogação dos Contratos de Pedágio no Paraná, os quais vencem no ano de 2021.

Alternativa O vereador Aroldo Pagan (PHS), de Arapongas, pediu aos deputados apoio para que os motoristas de Arapongas e Rolândia tenham uma rota alternativa nas imediações da Praça de Pedágio. Ele observa que a estrada já existe há mais de 20 anos e não pode ser fechada.

Ofícios Aroldo Pagan diz que já está no seu quinto ano de vereador e durante este tempo já enviou diversos ofícios à concessionária Viapar pedindo redução da tarifa de pedágio para quem mora em Arapongas e garantindo livre passagem pela estrada alternativa. Mas seus ofícios ou não são respondidos ou têm respostas vazias.

Vapt Vupt

A vereadora Katia Dittrich (SD) quer revogar o título de Cidadão Honorário de Curitiba dado ao ex-ministro Paulo Bernardo (PT).              
Bernardo foi preso no dia 23 de junho de 2016 em operação da Polícia Federal batizada de “Custo Brasil”.          
A acusação contra Paulo Bernardo é a de desvio de recursos do Ministério do Planejamento.        
Outros políticos envolvidos em corrupção já tiveram títulos revogados, como o ex-deputado André Vargas (PT), em Apucarana.