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Vacinação da gripe é prorrogada para 30 de junho

Da Redação

| Edição de 04 de junho de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Os paranaenses que pertencem ao público-alvo da campanha de vacinação contra a gripe têm agora até o dia 30 de junho para procurar as unidades de Saúde em todo Estado e se imunizar. A medida pretende garantir a taxa de cobertura vacinal, especialmente para os grupos prioritários de crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas – até 45 dias após o parto – e adultos de 55 a 59 anos.

A expectativa da Secretaria de Estado da Saúde é alcançar a meta de 90% de cobertura vacinal de todos os grupos prioritários preconizados pelo Ministério da Saúde. 
“Por conta do baixo número de cobertura vacinal em alguns grupos prioritários e seguindo as orientações do Ministério, a Secretaria decidiu prorrogar a campanha até o dia 30 de junho”, alerta o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. Segundo ele, é mais uma oportunidade para que os grupos de todas as fases que ainda não se vacinaram procurem as unidades de Saúde e se imunizem contra o vírus da influenza.
A campanha atingiu 80% do público-alvo total no Estado, estimado em cerca de 2,8 milhões de pessoas. Ainda assim, o índice de cobertura vacinal em alguns grupos preocupa.
Até o momento, a cobertura vacinal entre crianças de 6 meses a menores de 6 anos, por exemplo, é de apenas 48,5%. Nas gestantes, esse número é ainda menor, somente 43,85% tomaram a vacina contra a influenza; puérperas, 55,11%, e adultos entre 55 e a 59 anos foi de 41,53%.
“Precisamos imunizar o maior número possível de paranaenses elencados para evitar que adoeçam por influenza, e principalmente para prevenir as complicações e óbitos pelo vírus no Estado, contribuindo com o diagnóstico diferencial para a Covid-19”, explica a chefe da Divisão de Vigilância do Programa de Imunização, Ver Rita da Maia.
Os cuidados preventivos devem ser adotados continuamente. “São hábitos saudáveis que precisam ser praticados por todos para diminuir o risco de contaminação e disseminação não apenas do vírus da gripe, mas de uma série de outras doenças”, ressalta a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Acácia Nasr.
(AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS)