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Vereadores mantêm vistoria na saúde de Mandaguari

Editoria de Política

| Edição de 03 de agosto de 2019 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Resultado da cobrança dos mandaguarienses, a Comissão Especial de Estudos (CEE) da Saúde, da Câmara de Vereadores, continua realizando visitas fiscalizatórias e reunindo informações sobre os serviços prestados pelo município. Desta vez, os membros do grupo estiveram novamente na sede da Secretaria de Saúde de Mandaguari, onde conversaram com a coordenadora da Atenção Básica, Aline da Silva Maragno. Os vereadores constataram que Mandaguari possui déficit no número de médicos, técnicos de enfermagem, agentes comunitários e recepcionistas, o que sobrecarrega as equipes e compromete o atendimento à população.

Imagem ilustrativa da imagem Vereadores mantêm vistoria na saúde de Mandaguari


Somente na equipe médica, a defasagem é de cinco profissionais. Para suprir essa carência, a administração tem adotado o regime de revezamento a fim de que sete médicos cumpram expediente em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs). “A gestão tentou contratar por duas vezes pelo PSS (Processo Simplificado de Seleção), mas não deu certo. No primeiro, nenhum dos inscritos compareceu para finalizar a contratação. E, no segundo, que teve 14 aprovados, apenas um aceitou”, explicou a coordenadora. “Somado a isso, ainda perdemos os profissionais cubanos com o fim do programa Mais Médicos e, infelizmente, outros foram para a residência em hospitais e não continuaram atendendo pelo município.”
Ainda segundo Maragno, para dar conta da atual demanda, o município precisa ter um quadro funcional composto por, pelo menos, 12 médicos.
Os parlamentares também identificaram que a Atenção Básica tem, hoje, déficit de oito técnicos e auxiliares de enfermagem, cinco agentes comunitários e cinco recepcionistas. Do quadro de agentes, seis estariam em desvio de função e outros dois cumprindo atividades administrativas por recomendação médica. Com isso, de acordo com informações repassadas aos vereadores, é necessário que a estratégia de atendimento seja constantemente revista a fim de que as visitas às residências não fiquem desassistidas.
A expectativa da coordenadora é de que, com a finalização do concurso público realizado pela prefeitura, as equipes voltem a ficar completas. “Nós sabemos das dificuldades e temos feito o possível para que não prejudiquem a população. Contratando profissionais para essas funções, o atendimento terá uma melhora significativa”, ressaltou Maragno.