OPINIÃO

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Eleitor precisa votar hoje de forma consciente e sensata

Da Redação

| Edição de 07 de outubro de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Mais de 147 milhões de eleitores vão às urnas hoje em todo o País. São 7,9 milhões no Paraná e 361 mil nos municípios da região. Além de eleger o novo presidente da República, os brasileiros em dia com a Justiça Eleitoral vão escolher deputados federais, deputados estaduais ou distritais, dois senadores por estado e o governador de cada uma das 27 Unidades da Federação.

Esta é uma eleição emblemática, que exige consciência dos eleitores. O Brasil passou – e ainda passa – por uma grave crise política, que somente o poder do voto tem capacidade de suplantar. 
O voto nunca teve tanta importância no Brasil como nesses dias turbulentos. Eleger o futuro presidente da República, principalmente, é uma questão primordial para o futuro do país. 
Por isso, é essencial agir com consciência e pensar o quê esse voto pode representar para as próximas gerações. 
O voto consciente deve partir da reflexão sobre quais as possibilidades de cada candidato, as suas propostas, os seus ideais e, principalmente, a sua trajetória política e pessoal. O voto consciente exige um pensamento coletivo. Qual candidato pode trazer bons resultados para mim, mas para as pessoas que me cercam e para todos os brasileiros?
O eleitor precisa chegar à urna com certeza de que está tentando fazer o seu melhor, sem nenhum resquício de ódio ou qualquer pensamento de vingança. É necessário absoluta serenidade e convicção. 
Além do presidente da República, mandatário maior do país, e dos governadores, a escolha dos deputados e senadores é também tão importante quanto dos representantes do Executivo. É sabido que na história recente, o Congresso Nacional, por exemplo, teve papel central no desenrolar dos fatos políticos e também dos próprios escândalos que sacudiram o país. Nesse contexto conhecido por todos, é imperioso escolher bem os parlamentares. É na Câmara Federal e no Senado que muitas decisões importantes são tomadas. Não basta escolher um presidente comprometido, se deputados e senadores não estiverem em sintonia para mudar a realidade do país. 
A eleição é a representação máxima da democracia. Por isso, o voto é, sim, sagrado e precisa ser exercido com toda responsabilidade. Os milhões de brasileiros que vão às urnas hoje no primeiro turno, certamente, querem o melhor para o País. Que essa escolha seja a mais adequada e também a mais sensata.