OPINIÃO

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Geração de empregos traz a esperança de crescimento

Da Redação

| Edição de 26 de maio de 2019 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Mais uma vez, a região apresenta geração de emprego, tomando como base as cinco maiores cidades: Apucarana, Arapongas, Ivaiporã, Jandaia do Sul e Faxinal. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão vinculado ao Ministério da Economia, apontam que as vagas têm sido criadas de forma consistente, dando mostras de que, finalmente, há boas expectativas de retomada da economia ainda ao longo deste ano. 

A criação de vagas no somatório dos cinco municípios fechou o primeiro quadrimestre deste ano com saldo de quase 700 vagas de emprego a mais do que no ano passado. Arapongas foi o grande destaque, gerando 523 novas vagas de emprego no período, muito por conta do polo moveleiro, que tem mostrado intensa recuperação após forte queda. Já com relação ao mês de abril, Jandaia do Sul foi o destaque, com 389 vagas criadas, principalmente por causa do setor de cana-de-açúcar.
O Paraná também vem tendo bom desempenho, com 37,8 mil vagas criadas nos primeiros quatro meses do ano. No Brasil, o quadrimestre soma 313,8 mil novos empregos.
É importante salientar que esta é a criação de vagas no mercado formal de emprego. O fortalecimento da formalização é de extrema importância e, segundo especialistas em mercado de trabalho, acontece em um segundo momento, após o crescimento do mercado informal. A assinatura da carteira de trabalho e consequente inclusão do trabalhador nas estatísticas demanda capital do empregador e expectativa de investimentos futuros, o que é sempre um sinal de otimismo. 
A questão é que não é possível quantificar o crescimento do mercado informal com exatidão. Mas, a partir do mercado formal, dá para se ter um vislumbre do cenário todo. Mas o mais importante do crescimento de carteiras assinadas é a garantia de que mais pessoas terão direitos trabalhistas assegurados, além de maior estabilidade laboral.
Com mais gente trabalhando, mais dinheiro circula na economia local, alimentando um círculo virtuoso que tem girado mais devagar desde 2014. Este é um dado para se comemorar e que contribui para que o país retome o crescimento, retornando assim ao patamar pré-crise.