OPINIÃO

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Situação do IML precisa ser resolvida definitivamente

Da Redação

| Edição de 02 de fevereiro de 2019 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Os problemas no atendimento prestado pelo Instituto Médico Legal (IML) de Apucarana devem, finalmente, serem resolvidos. O governo estadual contratou dois novos médicos-legistas, que começam a trabalhar amanhã na unidade. O IML apucaranense conta atualmente com apenas um profissional, que atua apenas uma semana por mês em regime de plantão. Nas outras três, as necropsias e outros procedimentos acabam sendo feitos em Londrina, o que aumenta a dor e o sofrimento dos familiares dessas vítimas de mortes violentas. 

Com a contratação dos dois médicos-legistas, há a garantia de atendimento em Apucarana em pelo menos três semanas do mês. O único legista do órgão atualmente, Narciso Marques Moure, afirmou na sexta-feira à Tribuna que o IML local está reivindicando a contratação de um quarto profissional para fechar a escala. No entanto, Narciso se dispôs a conversar com os novos médicos-legistas para tentar encontrar uma forma de manter o atendimento nessa semana sem cobertura, com o objetivo de não depender mais de Londrina. 
A situação atual do IML, que perdura pelo menos desde agosto do ano passado, é alvo de muitas reclamações da população dos municípios atendidos pela unidade apucaranense. Por absoluta falta de pessoal, os corpos precisavam muitas vezes ser encaminhados para Londrina. Com isso, havia uma grande demora na liberação dos cadáveres para velório e sepultamento, ampliando de forma considerável o sofrimento de familiares. 
Resolver definitivamente a situação do IML é mais uma missão do governo Ratinho Junior (PSD). O problema no atendimento ocorre não apenas em Apucarana, mas em muitas unidades do órgão no Estado. O Instituto Médico Legal atua em um momento delicado e precisa realizar o serviço de forma profissional, ágil e ética. É inaceitável que amplifique o sofrimento dessas pessoas, que já estão completamente vulneráveis.