POLÍTICA

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Associação de funcionários quer suspender nomeação de Abraham Weintraub

Da Redação

| Edição de 25 de junho de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A Associação de Funcionários do Banco Mundial enviou uma carta ontem ao Comitê de Ética da instituição pedindo uma investigação sobre o ex-ministro da educação do Brasil, Abraham Weintraub. O grupo quer que a nomeação do brasileiro para assumir uma diretoria executiva do banco fique suspensa até a conclusão desta investigação.

Weintraub foi indicado pelo Ministério da Economia para assumir a diretoria executiva que representa o Brasil e mais oito países no banco. Sua confirmação depende de uma eleição interna do grupo, mas é considerada meramente protocolar, já que o País tem mais de 50% do poder de voto e por isso pode emplacar o nome que desejar para a função.
Na carta, os funcionários afirmam que, “de acordo com múltiplas fontes, o senhor Weintraub publicou um tuíte de carga racial, ridicularizando o sotaque chinês e culpando a China pela covid-19, e acusando os chineses de ‘dominação mundial’; levando a Suprema Corte a abrir uma investigação por crime de racismo”. A carta também cita que Weintraub sugeriu que ministros do Supremo Tribunal Federal deveriam ser presos - fala do então ministro da Educação na reunião ministerial de 22 abril cujo vídeo veio à público.