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Justiça afasta prefeito de Rolândia, secretários municipais e procuradores

Editoria de Política

| Edição de 11 de setembro de 2018 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Os núcleos de Londrina do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria), órgãos do Ministério Público do Paraná, cumpriram na manhã de ontem decisão do Tribunal de Justiça de afastamento do prefeito de Rolândia, Luiz Francisconi Neto (PSDB), de cinco secretários municipais (Educação, Saúde, Desenvolvimento Econômico, Cultura e Infraestrutura), do chefe de gabinete do prefeito, de dois procuradores do Município e mais um servidor.
O TJPR determinou ainda o monitoramento eletrônico (com uso de tornozeleira) dos réus e de mais três empresários. Também foi determinada quebra de sigilo bancário dos investigados. As investigações apuram corrupção, peculato, falsificação e crimes contra licitação cometidos por organização criminosa do qual os réus fariam parte.
A operação é contra contra um grupo suspeito de receber vantagens indevidas em troca de alterações de contratos com a Prefeitura de Rolândia, o qual inclui, além do prefeito e servidores, também empresários.
O prefeito Luiz Francisconi Neto está de férias em uma viagem internacional. O vice-prefeito Roberto Fernandes Negrão (PR), que assumiu o cargo nesse período, agora passa a comandar o Executivo enquanto essa determinação da Justiça estiver em vigor.
“Não podemos deixar a máquina parar. Vamos nos reunir e organizar o novo secretariado, vamos estudar como a situação vai ficar. Precisamos ter prudência nesse momento”, disse o prefeito em exercício.