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O ex-ministro dos governos Lula e Dilma, Antônio Palocci, foi posto em liberdade condicional ontem, após decisão da quarta turma do Tribunal Regional Federal (TRF-4), de Porto Alegre. Depois de mais de dois anos preso, o antigo homem forte das gestões petistas deixou a sede da Polícia Federal (PF) em Curitiba por volta das 15h e passará à prisão domiciliar, porém com o uso de tornozeleira eletrônica.
Condenado em junho de 2017 a 12 anos, 2 meses e 20 dias de prisão pelo futuro ministro da Justiça Sérgio Moro, à época o juiz que conduzia os processos da Lava Jato no Paraná, Palocci obteve a liberdade após ter sua delação premiada homologada pelo TRF-4 em junho deste ano. Os termos do acordo incriminam especialmente figuras da alta cúpula petista.
Palocci foi preso no dia 26 de setembro de 2016, na 35ª fase da Lava Jato. Chamada de Omertà (termo italiano para o código de silêncio entre mafiosos), a etapa chegou à prisão do ex-ministro com base em planilhas da empreiteira Odebrecht. A principal, chamada de “Programa Especial Italiano”, listava repasses da construtora ao PT negociadas com Palocci, que tinha o codinome “Italiano”.
O ex-ministro incriminou o PT pela primeira vez em de setembro de 2017.
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