POLÍTICA

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Paranaense assume conselho nacional e defende autonomia dos tribunais de Justiça

DA REDAÇÃO

| Edição de 11 de janeiro de 2022 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O vice-governador do Paraná, Darci Piana, acompanhou nesta segunda-feira a posse do novo presidente do Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do Brasil, realizada no Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR). O presidente do TJPR e desembargador José Laurindo de Souza Netto foi escolhido para presidir o conselho durante o 120° Encontro do Conselho de Tribunais de Justiça, que ocorreu em novembro do ano passado, no Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco (TJPE), em Recife.

Piana ressaltou o bom relacionamento entre o Governo do Estado e o TJPR, e parabenizou o desembargador pela presidência do conselho. É o primeiro paranaense a assumir essa função. “O sucesso do governador Carlos Massa Ratinho Junior no comando do Estado é vinculado ao bom relacionamento com os poderes constituídos, especialmente com esse tribunal”, disse. “A tendência é de fortalecimento dos Tribunais de Justiça e o Brasil vai ganhar muito com essa nova formação”.
Também esteve presente na cerimônia o ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, que enfatizou a importância dos sistemas de justiça para o funcionamento do País. Ele destacou a atuação dos poderes durante a pandemia.
“Não há poder judiciário no mundo mais eficaz que o Poder Judiciário do Brasil. Nós temos aqui vários ramos de justiça, não deixamos de funcionar um momento sequer, aumentamos a produtividade e a eficácia. Com isso tivemos uma atuação reconhecida pela sociedade brasileira”, afirmou.
O presidente empossado, desembargador José Laurindo de Souza Netto, ressaltou a necessidade de autonomia e fortalecimento dos Tribunais de Justiça. “Sabemos gerir nossas estruturas, sabendo das peculiaridades de cada um dos 27 estados. O princípio federativo que nos rege orienta que tenhamos um trilho, mas que cada um tenha o poder de conduzir sua estrutura administrativa”, afirmou. “É absolutamente necessário, neste momento histórico, que lutemos pela autonomia administrativa, orçamentária e financeira dos tribunais estaduais”.