POLÍTICA

min de leitura - #

Romanelli critica novo modelo de pedágio do governo federal

DA REDAÇÃO

| Edição de 27 de janeiro de 2021 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

Fique por dentro do que acontece em Apucarana, Arapongas e região, assine a Tribuna do Norte.

O deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PSB) disse ontem que o Governo Federal está “tentando dourar a pílula” ao afirmar ao setor produtivo paranaense que o novo modelo de pedágio garantirá tarifas menores sem a cobrança de taxa de outorga. “Se não há taxa de outorga, como citado pela representante do Governo Federal, por que não licitar apenas pelo critério do maior desconto? Da mesma forma como foram realizadas as concessões no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina?”, questiona Romanelli.

“A verdade é que o estudo divulgado pelo Ministério da Infraestrutura aponta reduções muito baixas na maioria das praças, ou seja, continua prejudicial aos paranaenses. Além disso, o modelo traz a cobrança da taxa de outorga, que é um imposto indireto, limita a competitividade ao definir um teto para o desconto das tarifas e acrescenta mais 15 praças de pedágio. Estão tentando dourar a pílula do pedágio”, alerta o deputado.
Os dados do material do Ministério apontam, por exemplo, que no trecho Maringá – Paranaguá a redução das tarifas é de 3%, já no corredor da BR-277 de Paranaguá até Foz do Iguaçu o desconto está em 23%.
“Os maiores descontos estão em praças onde há pouco tráfego, enquanto que nos locais com maior fluxo de veículos a redução das tarifas é pequena. Aliás, uma redução muito aquém das necessidades do Paraná. E vale lembrar que depois da duplicação dos trechos as tarifas sofrerão um acréscimo de 40%”, reforça Romanelli.