POLÍTICA

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Trump assume comando dos EUA com discurso nacionalista

Folhapress

| Edição de 20 de janeiro de 2017 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O republicano Donald Trump, 70, tomou posse ontem como o 45º presidente dos Estados Unidos - o mais velho a assumir a Casa Branca.
Em seu primeiro discurso como presidente, Trump adotou tom agressivo e protecionista. “A América vai começar a ganhar de novo, como nunca antes. Vamos trazer de volta nossos empregos, nossas fronteiras, nosso patrimônio e nossos sonhos. Vamos fazer novas pontes, aeroportos, portos em toda a nossa nação. Vamos refazer nosso país com mãos americanas e com trabalhos americanos”, afirmou.
Trump também reforçou um dos slogans da campanha, “America First” (América primeiro). Disse que o país gastou muito tempo se preocupando em proteger fronteiras de outros países e relaxou quanto à própria - sinais de que a nova gestão pode ser uma das mais isolacionistas da história moderna americana.
Assim como Obama em seu discurso de posse em 2009, Trump fez um breve agradecimento a seu antecessor. O empresário, contudo, não poupou críticas à gestão anterior depois da deferência protocolar - o que diferiu muito do discurso do agora ex-presidente.
Trump enumerou o que considera erros do governo anterior: “mantivemos as indústrias de outros países em detrimento às nossas”, “enviamos nossas forças para outros países, enquanto não defendemos o nosso”, “gastamos trilhões de dólares com a infraestrutura de outros países sem cuidar do nosso”, “o establishment protegeu eles próprios, mas não vocês e o país”, “não vamos aceitar mais políticos que não fazem nada, que não param de reclamar, mas não resolvem”.
A cerimônia foi encerrada após o hino nacional ser cantado por Jackie Evancho, de 16 anos, e o presidente Donald Trump e o vice, Mike Pence, entraram no Capitólio para o almoço.
Junto com ele, foram os ex-presidentes Barack Obama, com sua mulher, Michelle; George W. Bush e Laura; Bill e Hillary Clinton; Jimmy e Rosalynn Carter.