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Paraná finaliza distribuição das vacinas e inicia a imunização

DA REDAÇÃO

| Edição de 21 de janeiro de 2021 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Menos de 48 horas depois de desembarcarem no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, as doses da vacina contra a Covid-19 chegaram aos 399 municípios do Paraná. Dessa maneira, o Governo do Estado, responsável pela logística de distribuição, alcançou 100% do Estado.

Segundo o balanço da Secretaria de Estado da Saúde, divulgado às 15h30 desta quarta-feira, todas as prefeituras retiraram as suas doses nas Regionais de Saúde.
As 132.540 doses da vacina Coronavac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, foram entregues às Regionais de Saúde terça-feira.
Nesta quarta-feira a maioria dos municípios já começou a aplicar os imunizantes nos grupos prioritários: profissionais da saúde, idosos asilados e seus cuidadores, pessoas com deficiência severa e indígenas. A imunização é de responsabilidade das secretarias municipais de Saúde, mas dentro dos critérios do Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19.

INDÍGENAS
A comunidade indígena do Paraná começou a ser vacinada contra a Covid-19 nesta quarta-feira. Eles integram o chamado grupo prioritário, atendidos por esse primeiro lote de imunizantes que chegou ao Estado na segunda-feira.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), todos os 10.816 índios com mais de 18 anos mapeados em 30 municípios receberão a proteção já no início desta campanha de vacinação.
É o caso dos moradores de Itaipulândia, na Região Oeste do Paraná. Apesar da chuva constante, 20 índios da aldeia Atý Mirý receberam a primeira dose da Coronavac nesta quarta-feira, entre eles o cacique Natalino de Almeida Peres, com 43 anos de idade.  Outros 70, da mesma comunidade, serão vacinados a partir desta quinta-feira no posto de saúde local.
DOSES FALSAS
Com a chegada das vacinas contra a Covid-19 ao Paraná, o Procon-PR, órgão vinculado à Secretaria Estadual da Justiça, Família e Trabalho, alerta o consumidor sobre a possibilidade de surgirem vacinas falsificadas. Um destes casos foi identificado em Madureira, Zona Norte do Rio de Janeiro, quando ambulantes estavam vendendo suposto kit composto por vacina, certificado e agulha para a aplicação por R$ 50,00.
“As vacinas que chegam ao nosso Estado estão sendo aplicadas exclusivamente pelo Poder Público de acordo com o calendário de vacinação, e não existe venda do imunizante, alerta o secretário de Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost.