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Saúde registra mais três mortes por dengue no Paraná

Da Redação

| Edição de 15 de maio de 2019 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A Secretaria de Estado da Saúde confirma mais três mortes causadas pela dengue no boletim epidemiológico divulgado ontem. Dois óbitos foram registrados no município de Loanda (uma mulher de 51 anos e um homem de 65 anos) e a outra é de Londrina (um homem de 71 anos). Agora são 13 mortes por dengue no Paraná. 

O boletim divulgado nesta terça-feira totaliza 6.772 casos confirmados de dengue no Paraná, 834 casos a mais que na semana passada, que contava 5.938 casos. Os casos confirmados estão em 203 municípios.
Na região, são 157 casos registrados. Na área da 16ª Regional de Saúde (RS) de Apucarana, são 105 registros. São Pedro do Ivaí, que está em situação de epidemia registra a maior quantidade de casos (43), seguido de Apucarana (39) e Califórnia (10). Na área da 22ª RS de Ivaiporã são 52 casos confirmados até agora. Arapuã, também em epidemia, soma 39 confirmações.
Na semana passada, médicos da Secretaria da Saúde percorreram as regionais de Paranavaí, Irati e Telêmaco Borba para capacitação de equipes que atuam na assistência de saúde. Desde o início do ano, o Setor de Doenças Transmitidas por Vetores vem orientando médicos e enfermeiros sobre o diagnóstico e o manejo clínico da dengue.
A capacitação já foi ministrada nas cidades sedes de 15 das 22 Regionais de Saúde e em municípios com grandes índices de infestação, envolvendo mais de 2 mil profissionais.
“Mas nenhuma ação terá sucesso se não contarmos com a participação da população na eliminação dos focos”, afirma o secretário da Saúde, Beto Preto.
O médico José Carlos Leite, do Setor de Doenças Transmitidas por Vetores, afirma que a equipe que percorreu as regionais detectou muitos problemas. “Criadouros e focos do mosquito Aedes aegypti estão nos quintais e terrenos baldios, nos pontos de acúmulo de lixo, nos recipientes com água parada e, ainda, nos pratinhos dos vasos de planta, disse ele.
Segundo o médico, a eliminação dos criadouros é a medida mais efetiva para acabar com a dengue. “Enquanto não acabarmos com os focos, os ovos depositados continuarão se transformando em larvas, e as larvas em mosquitos transmissores da dengue, da chikungunya e da zika vírus”.
O mais grave, afirma José Carlos Leite, é que os ovos permanecem vivos por mais de um ano. E assim que recebem um pouco de água, se transformam no mosquito. Por isso é importante que a população faça um esforço concentrado para a eliminação do vetor. 
(EDITORIA DE CIDADES)