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Vagas de emprego na construção civil têm aumento em Apucarana

DA REDAÇÃO

| Edição de 21 de outubro de 2021 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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O número de vagas de empregos ofertadas pela construção civil está crescendo em Apucarana. Relatório divulgado pela Agência do Trabalhador traz 56 vagas para funções como servente de pedreiro (21), carpinteiro (20), armador (10) e pedreiro (5). Trabalhadores do ramo confirmam que o mercado da construção está aquecido, tanto que falta mão de obra para atender a demanda de obras na cidade. 

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que em agosto deste ano, a construção civil superou o setor do comércio (que fechou o mês com saldo de 5 contratações) e gerou 54 novas vagas no setor com carteira assinada. De acordo com o Caged, entre os novos postos de trabalho criados, 32  foram abertos na construção de edifícios e 26 na área de serviços especializados para construção. No acumulado do ano foram  734 admissões 607 demissões, um saldo de 127 postos de trabalho gerados. O gerente da Agência do Trabalhador de Apucarana, Neno Leiroz, conta que o número de vagas de emprego vem crescendo nos últimos dias como reflexo da retomada da economia em diversos setores. “É um momento histórico que Apucarana está vivendo na geração de emprego, que está mais forte do que nos últimos anos”, afirma. 
Leiroz destaca que os empresários de construtoras que estão sentindo mais confiança na retomada da economia e voltaram a construir. “Os empresários voltaram a fazer obras e estão em busca de trabalhadores. Estão aparecendo muitos trabalhadores interessados nas vagas e estamos fazendo os encaminhamentos”, afirma.
De acordo com ele, mais de 4.800 trabalhadores foram encaminhados em diversos setores neste ano pela Agência do Trabalhador.

MÃO DE OBRA
Proprietário de uma empresa de construção e reformas, o técnico em edificações Aguinaldo Anacleto de Paula, afirma que a demanda é tão grande na cidade que falta mão de obra especializada. “Realmente, posso comprovar que o setor está aquecido. Desde o início da pandemia a construção civil não parou. E a demanda realmente está grande, tanto que está faltando profissionais na área”, assinala.  
De acordo com ele, a grande demanda no setor acaba impactando os preços dos materiais para construção. “No país inteiro a construção civil não parou, tanto é que estamos sofrendo com a alta nos preços do ferro, tijolos, areia e cimento. Com a grande demanda há falta de produto o que causa aumento do preço”, afirma. 
E mesmo com os materiais mais caros, as obras não param. “Estou recusando em média de quatro a cinco trabalhos por semana”, diz. (COLABOROU, LIS KATO)