OPINIÃO

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A dívida que assusta a todos

Por Thadeus Palka, advogado e professor em Apucarana

| Edição de 23 de agosto de 2017 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Não há dia em que os primeiros noticiários dão conta que a dívida pública está muito alta e que há necessidade de aumentar impostos e outras formas de aumentar as receitas do governo para cobrir o grande rombo que há nas finanças públicas.

É do conhecimento de todos que em cada troca de governo federal, estadual e municipal essa questão vem à tona, portanto já é useiro e vezeiro essa choradeira porque o novo governo tem por obrigação de saber o estado em que se encontram as finanças do governo que vai assumir.
Administrar uma entidade pública há grande semelhança como administrar a nossa casa, se gasta o que se tem, fora disso entende-se que alguma coisa está errada.
Pelos dados que se tem avançou para 73,1% do PIB, considerado como recorde da séria histórica brasileira e qual a ginástica que se tem que fazer senão buscar recursos com a emissão de títulos públicos. No entanto, como efeito na questão, essa dívida fica maior em relação ao tamanho da economia, assim como os juros a serem pagos, podendo-se entender que o que se produz está aquém do previsto e, consequentemente, o saldo estará sempre no vermelho.
É uma situação bastante difícil e delicada se não forem tomadas medidas drásticas e urgentes para por fim a esse caos econômico, como fazer uma análise profunda nos gastos desnecessários e exagerados que podem atingir setores públicos e importantes da economia brasileira, no entanto, se preciso for que se faça sem dó e nem piedade. Segundo notícias, muitas mordomias que beneficiam apadrinhados podem ser extintas sem que haja solução de continuidade das atividades mais elementares.
Noticia-se o aumento de impostos e que está insuportável nos níveis; afirmam que o brasileiro tem a maior carga do mundo, é de se pensar que, num simples entender se fossem repatriados o dinheiro ilícito depositado nos paraísos fiscais seria mais do que suficiente para cobrir o rombo nas finanças brasileiras que tanto está esquentando a cabeça dos nossos economistas.
O esforço dos economistas, pelo que pode observar, é incansável para encontrar é o caminho mais correto para resolver esses graves problemas que afligem a população. As soluções não podem acontecer em curto prazo, no entanto, é preciso ter paciência. Pelo que pode deduzir, o caminho é longo e será penoso para todos.
Na verdade, o que põe o nosso Brasil em grandes dificuldades - e em todos os sentidos - é a corrupção, que é o nosso grande mal. Está na hora de o brasileiro entender que é o maior mal que sacrifica um povo, beneficiando uns poucos. O corrupto, na verdade, não prejudica um, mas uma coletividade. Todos sofrem, principalmente, o humilde. 
Como o brasileiro, é paciente e tolerante é de se aguardar dias melhores.