OPINIÃO

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Ampliar o aterro é muito importante, mas não basta

Da Redação

| Edição de 18 de janeiro de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A ampliação do aterro de Apucarana, conforme a Tribuna trouxe em reportagem publicada na edição de ontem, é muito importante para que a cidade continue mantendo sua capacidade de dar a destinação correta aos resíduos residenciais. Diferentemente de outros municípios, Apucarana não tem um lixão. O aterro é um local com estrutura muito superior, adequado a acondicionar estes resíduos. No entanto, pensando no meio ambiente, o ideal era que toda a sociedade pudesse reduzir a quantidade de lixo gerada.

Com investimentos de R$ 1 milhão, a nova célula terá aproximadamente 6 mil metros quadrados, com capacidade para recebimento de 150 mil metros quadrados de resíduos. A obra foi solicitada na gestão do ex-prefeito Beto Preto e teve início em setembro de 2019. A previsão é que os trabalhos sejam concluídos em fevereiro de 2020, quando estará pronta para receber os resíduos sólidos urbanos da cidade.
O aterro sanitário é uma obra de engenharia com o objetivo de tratar a decomposição final dos resíduos da forma mais ambientalmente correta possível, sobretudo com drenagem de chorume, evitando assim a contaminação do solo e, consequentemente, do lençol freático.
Embora o aterro evite grandes impactos ambientais, a melhor solução para nós enquanto sociedade seria a redução do volume de resíduos que é encaminhado ao aterro. O incentivo à coleta seletiva e a alternativas como composteiras residenciais é fundamental para que esta quantidade seja reduzida, para que o impacto no meio ambiente também seja reduzido.
Portanto, é bastante positiva a criação de uma nova célula para o aterro sanitário apucaranense. No entanto, o problema é bem mais amplo do que apenas encontrar mais e mais espaço para o lixo. Contentar-se com a ampliação do aterro é terceirizar um problema que nós mesmos criamos.