A auditoria de oito urnas que foram alvo de queixas de eleitores durante o primeiro turno, realizada nesta sexta-feira no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Paraná, durou cerca de 12 horas. E não encontrou indícios de fraude.
“Os sistemas instalados nas urnas auditadas são os mesmos que foram lacrados. As urnas estavam em perfeitas condições de uso e funcionamento. E não há indícios de qualquer espécie de fraude no sistema ou no funcionamento das urnas”, diz o relatório final do TRE.
Técnicos do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Polícia Federal e peritos indicados por partidos e pela OAB, além de advogados e imprensa, acompanharam o procedimento, que verificou o desempenho de seis urnas do Paraná e duas de Santa Catarina. Elas foram impugnadas após críticas de eleitores de Jair Bolsonaro (PSL), que afirmaram não ter conseguido votar para presidente.
Na votação paralela, que simulou a votação do primeiro turno em uma das urnas, os votos foram conferidos um a um, e não foram identificadas irregularidades ou defeitos no funcionamento da urna.
O problema relatado por alguns eleitores, que disseram que a votação para presidente era encerrada antes que apertassem o “confirma”, não aconteceu. “O suposto inconveniente da urna, a princípio, está absolutamente afastado”, afirmou o juiz eleitoral Jean Leeck.
As outras cinco urnas passaram por uma rotina de fiscalização, com checagem de lacres, sistemas e arquivos.
Os peritos irão produzir laudos independentes, que serão entregues à Justiça Eleitoral. “As respostas serão dadas tecnicamente”, afirmou o advogado Gustavo Kfouri, que representa o PSL no Paraná e fez o pedido da auditoria, que terminou quase às 21 horas.
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