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Casos de covid crescem novamente e geram alerta

DA REDAÇÃO

| Edição de 19 de novembro de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Nos últimos 19 dias, a região já registrou 1.106 casos de covid, uma média de 58,2 por dia, levando em consideração a atualização de ontem feita com base nos boletins da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e prefeituras da região, que trouxe 92 novos diagnósticos e um óbito, este registrado no município de Apucarana. Em outubro, a média regional era de 41,2 casos/dia. O aumento no número de registros já preocupa as autoridades de saúde e se reflete na ocupação de leitos hospitalares.

Relatório de ocupação de leitos divulgado ontem pela 16ª Regional de Saúde de Apucarana, mostra que no Hospital da Providência, o número de pacientes de Covid-19 já superou o número de leitos disponíveis na enfermaria: o hospital tinha ontem 16 pacientes para 15 leitos, uma taxa de ocupação de 106,67%. O número de leitos ocupados na UTI também aumentou: dos 10 leitos disponíveis, 5 estão com pacientes, uma taxa de ocupação de 50%.
Em Arapongas, o boletim epidemiológico feito pela Secretaria Municipal de Saúde em parceria com Universidade Estadual de Londrina (UEL), que avalia dados semanais da evolução da pandemia, demonstra uma redução de 28,57% no número de mortes, mas um aumento de 155,26% no registro de novos casos nos últimos sete dias, tendo como base a semana de 08 a 14 de novembro. No comparativo de 30 dias, a alta de 8,55%. Ontem, mais 21 diagnósticos foram confirmados no município. No caso da UTI do Hospital Norte Paranaense (Honpar), de Arapongas, a taxa de ocupação chegou ontem a 60%. Dos 10 leitos disponíveis, 6 estão ocupados por pacientes da Covid-19. 
Para o chefe da 16ª Regional (RS) de Saúde de Apucarana, Altimar Carletto o aumento de casos na região está relacionado ao relaxamento do protocolo de prevenção. “Estávamos todos empolgados com o fato de que os números estavam diminuindo e certamente isso fez com que a população afrouxasse as medidas de segurança como uso de máscaras, aglomeração de pessoas, e tudo isso está fazendo com que novamente nós tenhamos um aumento nesses casos”, explicou Carletto.
Ele afirma que os números mostram que a pandemia está longe de entrar em declínio. “Agora não é hora de afrouxamento, não é hora de pensar que estamos tranquilos, muito pelo contrário, esses números estão provando que, ao pensarmos assim, e agirmos assim, de maneira equivocada, nós só teremos problemas maiores para enfrentar em um curto prazo”, reiterou. (COLABOROU ALINE ANDRADE)