O prefeito de Ivaiporã, Miguel Roberto do Amaral, confirmou ontem que o Hospital Regional de Ivaiporã começa a funcionar na próxima segunda-feira (1). A unidade, que seria entregue em dezembro, teve a entrega antecipada pelo Governo do Estado em seis meses, para atender nesse primeiro momento, exclusivamente pacientes com a Covid-19, durante a pandemia.
Na manhã de ontem, funcionários da Rede de Assistência à Saúde Metropolitana (Hospital Metropolitano), de Sarandi, que é a gestora do hospital trabalhavam na montagem dos leitos e equipamentos médicos. Luiz Eduardo Ferrarezi, coordenador de manutenção, relatou que os trabalhos são realizados em duas frentes. “Uma equipe da parte clínica e manutenção monta os equipamentos e uma equipe de higienização atua na limpeza e desinfecção do ambiente”.
Estão sendo montados 10 leitos de UTI e 20 leitos de enfermarias, que são os equipamentos cedidos pelo Governo do Estado, através da parceira SESA e Rede Metropolitana. “No decorrer da semana nos vamos montar mais 10 leitos de UTI e outros 40 de enfermaria, da Rede Metropolitana”, explana Ferrarezi
Acompanha a central de Pronto Atendimento para coronavírus, segundo Ferrarezi, equipamentos como cardioversores, eletrocardiógrafos, monitores e oxímetros. “Essa tecnologia vai dar suporte para o profissional da área da saúde desde do técnico de enfermagem ao médico que estará clinicando. Ele terá eficiência para fazer todos os exames possíveis num pré atendimento. Em um segundo momento, no leito de UTI, nós disponibilizar ventiladores pulmonares, monitores com mais de seis parâmetros. Isso é muito importante porque toda essa tecnologia vai garantir um melhor atendimento ao paciente”, explica.
Ferrarezi que trabalha há 15 anos com montagem e manutenção do segmento elogia a estrutura arquitetônica do Hospital Regional de Ivaiporã. “Confesso que nunca tinha visto uma estrutura igual a essa. Com água quente separada da água fria, climatização individual por ambientes, climatização individual para UTI, climatização individual para o leito de isolamento. Chamou muito a atenção essas particularidades da obra, porque houve preocupação de todos os detalhes, principalmente com a eficiência de contaminação de bactérias”, comenta.
TRANQUILIDADE
O prefeito Miguel Amaral destaca que o início das atividades da unidade será feito sem inauguração exatamente por conta do protocolo do Covid-19. “O objetivo maior, que era construir esse hospital e colocar em funcionamento, foi alcançado, principalmente nesse momento de pandemia, o que dá uma tranquilidade maior para a população”, comenta, lembrando que o projeto teve início na gestão do ex-prefeito Carlos Gil, com a doação do terreno pela Prefeitura