COLUNAS

min de leitura - #

MINI Cooper herda câmbio das corridas

Editoria de Veículos

| Edição de 14 de abril de 2019 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

Fique por dentro do que acontece em Apucarana, Arapongas e região, assine a Tribuna do Norte.

A nova transmissão automática Steptronic, de dupla embreagem e sete marchas é, sem dúvida, um dos principais destaques da lista de equipamentos dos novos MINI Cooper Hatch, de 3 e 5 portas, e Cabrio, lançados no país recentemente. Entre os principais atributos desta nova tecnologia estão as trocas de marcha extremamente rápidas, o alto grau de conforto durante as viagens e a eficiência otimizada no consumo de combustível.

Estas características peculiares contribuem para ressaltar um perfil ainda mais esportivo dos novos MINI Hatch e Cabrio, além de assegurar uma condução ainda mais dinâmica e um prazer de dirigir potencializado.
A nova transmissão de dupla embreagem é acionada por meio da nova alavanca seletora eletrônica, que retorna sempre à posição original, automaticamente, após o motorista selecionar o modo de condução (D), a posição neutra (N) ou a marcha a ré (R). O freio de estacionamento é ativado automaticamente apertando o botão ‘P’, situado no topo da alavanca.

Já o modo ‘S’ (Sport) pode ser acionado a partir da posição D, deslocando a alavanca para a esquerda. Ele permite um estilo de condução particularmente esportivo, além de possibilitar engates manuais. O gerenciamento eletrônico da nova transmissão de dupla embreagem também permite mudanças baseadas em dados de navegação e além de auxiliar a função start/stop nas reduções do consumo de combustível e dos níveis de emissões de poluentes.

A arquitetura da transmissão de dupla embreagem foi herdada diretamente do automobilismo. E assim como nas pistas de corrida, ela permite que os motoristas de um legítimo MINI acelerem de forma altamente dinâmica e sem perda de torque. O condutor pode manter o pedal do acelerador pressionado enquanto o gerenciador da transmissão define, em apenas algumas frações de segundo, os pontos de mudança de marcha de forma precisa para melhor aproveitamento das faixas de torque com menor perda possível para um desempenho excelente.

Isso é possível devido à estrutura específica da transmissão de dupla embreagem. Ela combina dois eixos primários em uma única caixa. O componente principal do sistema consiste de duas embreagens, refrigeradas a óleo: uma delas é responsável pelas relações de transmissão pares (2, 4, 6), enquanto a outra é encarregada pelas ímpares (1, 3, 5, 7) e pela marcha a ré. As embreagens trabalham de forma escalonada e interagem quando acelerações/desacelerações são necessárias.

Se o veículo estiver em terceira marcha, por exemplo, a transmissão de força ocorre por meio da embreagem ativa e do eixo primário para as relações de transmissão ímpares. Ao mesmo tempo, o gerenciador da transmissão assegura que a próxima marcha – neste caso a quarta – já esteja previamente engatada no eixo primário responsável pelas relações de transmissão pares. Em seguida, a embreagem da terceira marcha é desacoplada para que a da quarta marcha seja engatada. Isso acontece simultaneamente com a menor interrupção de tração possível.