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Obras da ‘Frente Norte’ completam 5 anos

Da Redação

| Edição de 11 de agosto de 2019 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Há cinco anos, o início da duplicação da BR-376, entre Apucarana e Califórnia foi celebrado com entusiasmo por autoridades e lideranças de Apucarana e de todo o Norte do Paraná. Em agosto de 2014, o então governador Beto Richa lançava as obras de duplicação da Rodovia do Café, a partir de Ponta Grossa, no sentido do interior. 

Os dias que antecederam o anúncio foram de intensa mobilização capitaneada pelo então prefeito de Apucarana, o médico Beto Preto, e seu vice-prefeito, o engenheiro civil, Sebastião ferreira Martins Junior, o “Junior da Femac”. Ambos travaram algumas semanas de luta, percorrendo praticamente todos os municípios do eixo Londrina-Maringá e do Vale do Ivaí, na busca de apoio, visando a criação de uma segunda frente de duplicação da BR-376, principal ligação rodoviária entre as regiões norte e sul do Paraná. 
Durante o primeiro semestre de 2014, o movimento conquistou a adesão das associações comerciais de Londrina, Apucarana e Maringá, além dos conselhos de desenvolvimento destas cidades. Também somaram forças no movimento lideranças do agronegócio, sindicatos, entidades de classe e clubes de serviço. A ideia era ter uma segunda frente de obras no sentido Norte-Sul, como maneira de avançar mais rápido na duplicação da Rodovia do Café. 
“Participamos da solenidade de lançamento da duplicação da BR-376, a Rodovia do Café, em Ponta Grossa, no mês de janeiro de 2014, ao lado do então governador Beto Richa, secretários, deputados, prefeitos e de representantes da CCR-Rodonorte e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER)”, lembra Junior da Femac , reiterando que foi, efetivamente, um momento histórico, após décadas de sofrimento e de tragédias na rodovia.
A partir de Apucarana a duplicação começou em agosto de 2014, com a construção de um viaduto no trevo de acesso ao Contorno Sul, seguindo até Califórnia, num trecho de 11 quilômetros, incluindo acessos ao aeroporto Capitão João Bussi e ao distrito da Vila Reis. “Fiquei muito feliz por fazer parte deste momento histórico, considerando que a duplicação, além de mais segurança e conforto, gradativamente irá garantir mais investimentos, gerando desenvolvimento e mais riquezas”, observa o ex-prefeito de Apucarana e atual secretário de saúde do Paraná, Beto Preto.
A duplicação entre Apucarana e Califórnia, é um sub-trecho de 12 km, num total de 231 quilômetros entre Ponta Grossa e Apucarana. O investimento, estimado em R$ 1 bilhão, foi iniciado há cinco anos pela Concessionária Rodonorte e o Governo do Estado. A partir de 2015, a concessionária planejava realizar em média, a duplicação de 30 quilômetros ao ano, com previsão de término programada para 2021. Porém, o cronograma não seguiu neste ritmo.
Na época, a direção da concessionária avaliava que a obra iria mudar o patamar da infraestrutura do estado, passando a dispor de um corredor de exportação mais ágil e seguro, ligando o centro do país com o porto de Paranaguá.
Prefeitos, empresários, lideranças do agronegócio celebraram o momento histórico do início da duplicação há 5 anos. E, agora, todos seguem mobilizados no sentido de que o trecho Apucarana-Ponta Grossa seja duplicado em toda a sua extensão. Há o risco de que um trecho de 90 quilômetros, entre as duas cidades, fique sem a duplicação. 
“Os 26 prefeitos da Associação dos Municípios do Vale do Ivaí (Amuvi) estão engajados nesta luta, da mesma forma que as demais lideranças municipalistas de todo o eixo Londrina-Apucarana-Maringá”, assinala o prefeito Junior da Femac.

Duplicação foi iniciada há 23 anos em Mauá da Serra
 O prefeito Junior da Femac destaca que todos estão cientes do risco que a pista simples representa para a segurança e os benefícios que a duplicação vai gerar para a região”, disse.
Dando sequência aos projetos apresentados na gestão do prefeito Beto Preto, o atual prefeito, Junior da Femac, lembra que estão caminhando os trâmites para a duplicação do trecho que vai do Estádio Olímpio Barreto até o viaduto do Contorno Sul. “Também seguimos trabalhando para viabilizar melhorias nas entradas de Apucarana, nos sentidos a Londrina e Maringá”, anuncia.
Junior da Femac lembra que na gestão Beto Preto outra conquista importante foi a aceleração das obras de duplicação do Contorno Sul de Apucarana. “O primeiro trecho está concluído e agora a Rodonorte trabalha no segundo trecho, que vai da estrada do Rio Bom até o Parque Industrial Sul, com a inclusão de dois viadutos”, conclui Junior.
O projeto de duplicação da BR-376 foi iniciado há 23 anos, no Governo Jaime Lerner, no sinuoso e perigoso trecho da “Serra do Cadeado”, entre Mauá da Serra e Ortigueira.