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Região fatura R$ 3,8 bi no campo

DA REDAÇÃO

| Edição de 05 de agosto de 2020 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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A geração de renda no meio rural cresceu 9,6% na região. Ano passado, os 26 municípios do Vale do Ivaí mais Arapongas atingiram R$ 3,8 bilhões com a produção agropecuária em comparação aos R$ 3,5 bilhões registrados em 2018, conforme o levantamento do Valor Bruto da Produção (VBP) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Os três municípios com maior destaque no setor agrícola foram Marilândia do Sul, Apucarana e Arapongas.

Marilândia do Sul obteve o maior faturamento de toda a região, com R$ 394 milhões, um crescimento R$ 81,7 milhões (26%) em relação a 2018. O produto que mais impulsionou o valor foi a soja com R$ 90,9 milhões, o que representa 23% do VBP do município, seguido pela avicultura R$ 62 milhões (15,7%), cultivo de cenoura R$ 61 milhões (15,5%) e tomate R$ 30 milhões (7,63%).
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Marilândia do Sul, Laudemir Peres, destaca que a produção de tomate em campo aberto e em estufa tem fortalecido o setor de hortifrútis, uma tradição no município. “ O setor das hortas tinha sofrido um esfriamento nos últimos anos. Alguns tinham parado, ficaram só os grandes produtores, mas agora os pequenos estão voltando. Várias culturas estão sendo retomadas,” destaca.
Apucarana, o segundo maior VBP da região, faturou R$ 383,8 milhões com produção no meio rural, R$ 56,8 milhões (17%) a mais. A avicultura é o setor que representa maior parcela da produção rural do município. São R$ 187,9 milhões (48,9%) gerados, seguido pela soja R$ 80 milhões (20,8%).
Em Arapongas, a produção agropecuária foi de R$ 352 milhões ano passado, 5,8% maior que 2018. Grande parte do faturamento se deve a produção de ovos de galinha, que registraram R$ 100 milhões, seguido pela avicultura R$ 86,3 milhões e o cultivo de soja R$ 79 milhões.

CRESCIMENTO
Cruzmaltina teve o maior crescimento percentual da região. No ano passado o município o setor agropecuário foi responsável por gerar R$ 147 milhões, um crescimento de 37,8% em relação a 2018, que registrou R$ 107 milhões, com destaque para o frango de corte, milho e soja.
(COLABOROU SILVIA VILARINHO)