OPINIÃO

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Rodovias urbanas desafiam trânsito nos municípios

Da Redação

| Edição de 25 de fevereiro de 2017 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Não é de hoje que as avenidas Minas Gerais, em Apucarana, e Maracanã, em Arapongas, representam um risco para motoristas. Prolongamentos de rodovias – BR-376 e BR-369, respectivamente -, essas vias públicas contam com grande movimento de veículos e são campeãs de acidentes nas duas cidades. A construção ou melhoria de contornos é o caminho para reduzir os riscos para os usuários, reduzindo o número de colisões e mortes.

As duas avenidas sofrem com tráfego intenso de veículos. No ano passado, foram 162 acidentes no trecho, com 37 pessoas feridas e três mortes. As vias representam motivo de preocupação permanente para as autoridades de segurança, que defendem a necessidade de retirar o trânsito pesado dessas vias, com investimentos grandes em infraestrutura viária.

A Avenida Minas Gerais, de Apucarana, e o seu prolongamento, a Avenida Brasil tem 10,5 quilômetros de extensão. A Prefeitura implantou novos semáforos, placas e sinalização no asfalto para aumentar a segurança. No entanto, o risco de acidentes persiste, principalmente para pedestres, que têm muita dificuldade de atravessar as pistas. A construção de um novo contorno tirando o tráfego pesado da área urbana seria uma alternativa de desafogar o trânsito. No entanto, não há um estudo concreto nesse sentido.

Em Arapongas, a Avenida Maracanã tem pouco mais de seis quilômetros. A via registra movimento intenso, porque é ponto de passagem obrigatório para os motoristas que seguem rumo a Londrina e interior de São Paulo. Mesmo com o tráfego alto, há inúmeros acidentes, com motoristas se arriscando em ultrapassagens proibidas. Há anos, o município reivindica a construção de um contorno. A obra estava prevista para começar em 2014, mas até hoje não saiu do papel por conta de discussões relativas ao projeto e às desapropriações entre a Viapar e o governo estadual. Agora, a concessionária projeta a obra apenas para o triênio 2018-2020.

Enfim, Apucarana e Arapongas ainda têm muitas dificuldades em conviver com essas rodovias urbanas. De fato, o melhor caminho para reduzir os acidentes e melhorar o fluxo de veículos está no investimento pesado em infraestrutura viária, com construção de novos contornos e duplicação das saídas para facilitar o fluxo de veículos. Com o crescimento das cidades, é preciso pressionar as autoridades para que os projetos necessários não fiquem engavetados.