O presidente da Câmara de Vereadores de Apucarana, Franciley Preto Godói Poim (PSD), baixou ontem portaria determinando o fechamento interno do Legislativo e que todos os servidores passem a trabalhar no regime home office, ou seja, em suas próprias casas. A medida, que vale desde ontem e prossegue até dia 26 de fevereiro, foi tomada em função da existência de três casos de Covid-19 confirmados e três casos suspeitos aguardando resultados de exames em servidores da Casa.
A decisão do presidente da Câmara foi anunciada após reunião que recebeu o aval dos vereadores Tiago Cordeiro (MDB), Marcos da Vila Reis (PSD), Luciano Facchiano (PSB), Mauro Bertoli (DEM), Rodrigo Liévore Recife (DEM), Luciano Molina (PL) e Jossuela Pinheiro (PROPS). “Com a confirmação dos casos e a imperiosa necessidade de tomada de medidas de prevenção, optamos pelo trabalho remoto na Câmara de Apucarana. Nossa prioridade é a segurança dos nossos servidores, vereadores, vereadora e da população que vem até a Casa de Leis. Estamos passando por um momento difícil e todos os cuidados devem ser mantidos”, disse o presidente Poim.
Durante o período de vigência da portaria, apenas um servidor estará trabalhando na recepção do prédio em regime de escala, para orientação ao público. No entanto, todas as sessões estão mantidas para que o Legislativo possa apreciar as matérias do Executivo e do Legislativo. Desta forma, está mantida a sessão ordinária específica da próxima segunda-feira (22), às 16 horas, quando será votada a prestação de contas do Executivo referente ao exercício de 2019 do ex-prefeito Beto Preto (PSD) e seu vice Junior da Femac (PSD), que o sucedeu após sua ida para a Secretaria de Estado da Saúde. Também haverá sessões extraordinárias neste sábado (dia 20), às 9 horas, e na segunda (22) e terça-feira (23), às 15 horas.
“Durante as sessões, teremos em plenário apenas a presença de servidores convocados para o trabalho, vereadores e vereadora. O acesso aos demais será restrito”, adiantou o diretor administrativo, Cecílio Luz.