POLÍTICA

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Movimentos sindicais e sociais são contra a proposta

Edison Costa

| Edição de 21 de fevereiro de 2019 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Integrantes de movimentos sindicais e sociais realizaram atos públicos ontem, em todo o Brasil, contra a proposta de reforma da Previdência encaminhada ao Congresso pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). Manifestações também ocorreram pela manhã em Apucarana, na frente da Caixa Econômica Federal. Eles distribuíram folhetos na entrada da agência e aos transeuntes alertando para o prejuízo que a proposta do governo vai trazer aos trabalhadores.

Imagem ilustrativa da imagem Movimentos sindicais e sociais são contra a proposta


O secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT) de Curitiba, Márcio Kieller, esteve em Apucarana para participar da manifestação. “Nós somos contra esta reforma que não dialoga com os trabalhadores, que impõe a nossas futuras gerações a impossibilidade de se aposentar”, afirmou. Segundo ele, o jovem que entra no mercado de trabalho hoje terá que trabalhar no mínimo 50 anos para se aposentar, levando-se em conta os períodos intercalados de trabalho a que estará sujeito às novas regras da reforma trabalhista. Ele acrescenta que o homem e a mulher rural também terão que ter um tempo de serviço de pelo menos 40 anos. “O trabalhador só vai conseguir se aposentar para a morte, não para viver sua vida com a família”, declarou. “Esta reforma não corresponde aos anseios dos trabalhadores. Antes de ser votada, queremos que o governo abra um diálogo com a categoria”, disse.
O presidente do Sindicato dos Bancários de Apucarana e Região, José Roberto Brasileiro, também entende que esta proposta é prejudicial aos trabalhadores e precisa de ser amplamente debatida.