POLÍTICA

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Rodrigo Janot deixa comando da Procuradoria da República

Agência Brasil

| Edição de 17 de setembro de 2017 | Atualizado em 25 de janeiro de 2022

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Rodrigo Janot deixa comando da Procuradoria-Geral da República
Depois de quatro anos, o procurador Rodrigo Janot cumpriu na sexta-feira seu último dia útil de trabalho no comando do Ministério Público Federal (MPF). A partir desta segunda-feira, a Procuradoria-Geral da República (PGR) será comandada por Raquel Dodge. No principal compromisso do dia, Janot reuniu a equipe para apresentar o balanço de sua gestão e disse que a esperança triunfa no Ministério Público.

Imagem ilustrativa da imagem Rodrigo Janot deixa comando da Procuradoria da República


“Juntos vivemos e escrevemos um capítulo muito especial na história do País e do Ministério Público. A esperança ainda triunfa nesta casa. Valeu a pena para mim cada minuto de labuta, e até de sofrimento”, disse Janot aos colaboradores do gabinete e a servidores da PGR.
Durante o encontro, o procurador ganhou um arco e uma flecha de origem indígena, da tribo Xokó, como presente de aniversário. Janot completou 61 anos nesta sexta-feira. “Enquanto houver bambu, lá vai flecha”, disse Janot recentemente, em uma palestra, fazendo referência ao processo de investigação da JBS.
De acordo com dados referentes ao segundo período de Janot na Procuradoria, que comandou de 2013 a 2017, na área criminal, que envolve a Operação Lava Jato, foram feitos 242 pedidos de abertura de inquérito, 98 pedidos de busca e apreensão, de interceptações telefônicas e quebras de sigilo bancário e 66 denúncias foram enviadas à Justiça.
Amanhã, Janot será substituído na chefia da PGR por Raquel Dodge, indicada para o cargo pelo presidente Michel Temer. Raquel foi a segunda mais votada em eleição interna da Associação Nacional dos Procuradores da República, que deu origem à lista tríplice enviada ao presidente para subsidiar sua escolha. Em julho, ela foi aprovada pelo plenário do Senado por 74 votos a 1 e uma abstenção.